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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Calopsita - que fala Beijinho na Mamãe

Cores de calopsita

As calopsitas são bem conhecidas por uma variedade de cores, por isso vamos falar sobre essa variedade que apresentam e quem sabe ajudar a identificar a que você tem em casa ou até mesmo uma que queira adquirir.



Cinza ou Normal: Com o corpo cinza e a borda das asas branca são as mais encontradas na natureza. A crista do macho e a da fêmea se diferenciam, a do macho é amarela e a cabeça também amarela, já a da fêmea tem a crista num tom cinza misturado com amarelo e a cabeça normalmente cinza.As bochechas tem uma marca circular avermelhadas sendo que nas fêmeas essa coloração é um vermelho mais suave, num tom mais claro.
A cauda dos machos são inteiramente negras ta parte inferior e nas fêmeas tem listras negras e amarelas intercaladas. Fêmeas não costumam mudar muito quando deixam de ser filhotes já machos sim eles ganham cores mais vibrantes.
Os olhos, bico e pés se mantém a mesma cor independente do sexo.




Canela: Bem parecidas ao padrão normal porém tem uma alteração na quantidade de melanina o que lhes proporciona um tom que se assemelha ao marrom-claro quase canela, daí o nome.Machos se diferem pouco de fêmeas eles só tem uma tonalidade um pouco mais forte, cores mais vibrantes e as fêmeas tendem a apresentar a face com mais tom de amarelo.As asas e a cauda podem apresentar mescla de cores.Pés e bicos mais claros do que a normal.



Arlequim: Possuem uma mescla de amarelo com cinza, dependendo de cada uma vai ter mais ou menos machas cinzas pelo corpo. As bochechas são avermelhadas, a face e a crista são amarelas.



Pérola: A mescla entre a pérola é bem expressiva, é fácil a percepção do cinza no amarelo elas se misturam bem. Sendo que essa mistura de cores se dão em forma de conchas.A face costuma ser amarela toda salpicada de cinza e a crista amarela com riscas cinzas.As penas do dorso parecem com escamas de peixe que podem variar de branco ao amarelo sempre com misturas ao cinza.As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito assim como a barriga são listrados de amarelo e cinza.Machos podem perder o tom perolado na fase adulta devido a quantidade de melanina.



Lutino: Costuma ser a cor que as pessoas mais adquirem na maioria das vezes, são de cor dominante branca sendo que olhos são vermelhos, pés rosados, crista amarela assim como a cabeça e bochechas avermelhadas.Nas asas e cauda esta presente o tom amarelo por isso não são essas as consideradas albinas.



Cara Branca: A cara banca é considerada uma variação do Arlequim, são mesclas de cinza com branco sendo que o rosto normalmente é inteiro branco ou inteiro cinza e cristas são cinzas. As manchas também dependem de cada calopsita isolada. Nas fêmeas a face interior da cauda com estrias pretas e brancas.



Albina: As albinas são inteiramente brancas e resultam de uma mutação entre a cara branca e lutino.Vezes apresentam olhos vermelhos vezes escuro.Pés são bem rosados devido a falta de melanina no corpo.



Fulvo: Parecem com a canela porém devido a menor quantidade de melanina no corpo se tornam mais claras que a canela, o amarelo é mais vistoso, olhos costumam ser vermelhos e o peito de uma cor creme.



Prata recessivo: Se assemelham e muito as cinzas porém elas têm os olhos vermelhos e o que corresponderia o cinza nelas é um prata que predomina.



Prata Dominante: Os olhos são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A coloração dos machos é mais intensa.

Essas são algumas das calopsitas, porém as mutações continuam e ainda podemos encontrar muitas diferentes umas das outras, demos só o básico das diferenças visuais de uma pra outra. Tudo isso acontece devido a pigmentação de melanina em cada uma, isso que determina o padrão de cores.Porém todas são muito bonitas, os preços podem variar da que é mais comum a mais excêntrica.


                                                       PERGUNTAS
                                      



Gostaria de saber qual é a expectativa de vida de uma calopsita?
      
A expectativa de vida de uma calopsita é de 10 anos chegando no máximo até 12 anos.

Se tenho uma calopsita brava como posso fazer para deixa-la calma?


As fêmeas que costumam ser mais agressivas, e para amansar tanto fêmeas quanto machos é no máximo com uns 10 meses com 1 ano já se torna quase impossível amansá-la. Você tem que saber então que idade aproximadamente a sua calopsita esta, dependendo você pode sim tentar amansá-la isso pode exigir um pouco de paciência.

Até quanto tempo depois de acasalar a calopsita pode botar os ovos?

Depois de acasalar cerca de 8 dias a fêmea pode botar os ovos e depois de mais 21 dias aproximadamente os filhotes nascem.

Como diferenciar calopsitas macho de fêmeas?

Pode não ser uma tarefa simples diferenciar sexo de aves, a melhor coisa é fazer um teste de sexagem para se ter certeza mas existem indícios que pode facilitar na distinção de machos e fêmeas.Você pode observar os ossos pélvicos que nos machos são mais fechados e nas fêmeas abertos, as penas do rabo da fêmea normalmente são de tamanho igual, e nos machos as penas nas pontas são mais arredondadas.As fêmeas fazem mais barulho que os machos, os machos têm a cabeça mais arqueada.
Quando posso tirar a papinha do filhote e começar a alimentá-lo com sementes?

 Com 1 mês e meio você ja pode deixar a ração na gaiola para que ela comece a aprender a comer as sementes ok!?Mas não abandone a papinha de vez. Já com 3 meses pode deixar apenas os alimentos de um adulto como verduras, e ração própria e sementes.

Por que a calopsita filhote não tem penas na cabeça?

As penas da cabeça são as últimas a nascer, isso é comum.

Como reproduzir a calopsita?

Para acasalar um casal de calopsitas primeiro é necessário que eles se conheçam e se dêm bem. Uma vez que isso aconteceu, ambos sendo férteis. Coloque um ninho de madeira fechado na gaiola para estimular que acasalem e que a fêmea bote os ovos. Para a reprodução é necessário que a gaiola esteja em local tranquilo, e que a fêmea tenha uma boa dieta.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Problemas Respiratorios



Está entrando painço nas narinas de sua calopsita? Atenção: Isto é sintoma de que ela está com coriza ou catarro.

 

Quando a ave respira o rabo dá um tipo de “soquinho”?  Uma espécie de “arranco” do rabo ao respirar? Se isto está ocorrendo você tem que correr com esta ave para o veterinário, pois ela está com sérios problemas respiratórios.

 

Você pensa que ave não sofre de rinite e de sinusite? Errou! Sofre sim! Veja abaixo os sintomas.

 

Não pingue nebulizadores nasais nas narinas de sua calopsita, pois, a maioria deles, é contra indicado para aves.

 

Bico e pés quentes em aves são sintoma de febre, talvez em decorrência de gripe ou outra infecção respiratória.

Quando sua ave está com problemas respiratórios é preciso ficar atento (a). Levá-la ao veterinário e, mesmo após ministrar os remédios, não deixá-la sozinha, principalmente, à noite. Após dar o remédio, não pense que está tudo bem e vá dormir. Tem que observar, ficar perto, ouvir os sons e acudir, se necessário. É comum as pessoas medicarem sua ave à noite e, na manhã seguinte, encontrarem-na morta. Por quê? Porque podem ter se sufocado com catarro, ou ficado sem ar por causa das narinas entupidas. Quando há sufocamento é necessário colocar  a ave no inalador. Resumindo: Se sua calopsita sofre de quaisquer problemas respiratórios e você a ama DE VERDADE não a deixe sozinha em períodos de crise.

As aves podem gripar ou ter outras infecções respiratórias. Se elas apresentarem os pés e o bico mais quentes que o normal, é sintoma de febre. O veterinário deve ser consultado para fazer o diagnóstico.

 

As infecções respiratórias nas aves são comuns, principalmente, em regiões de baixa umidade e em aves mal alimentadas podendo ser causadas, também, por falta de vitamina A e C.  Se a sua ave está espirrando com frequência e há secreção nas narinas, é sintoma de que ela está com problemas respiratórios. Muitas vezes o dono não percebe que seu amiguinho está com coriza, mas  nota que o painço ou  penugens estão grudando nas cavidades nasais. Quando isso ocorre é sinal  de que sua ave está com coriza e precisa auxílio.

 

Um sintoma alarmante de problema respiratório é quando a ave respira com dificuldade balançando a cauda. Esse balanço de cauda pode ser identificado como  uma espécie de “soquinho” no rabo. Ao perceber isso o dono deve correr com  a ave, imediatamente, para um veterinário para diagnosticar a causa e iniciar de pronto o tratamento. Pode-se usar como “primeiros-socorros” a dica fornecida abaixo no ítem “asma”.

 

Os espirros podem ser causados por irritações e alergias talvez passageiras, mas também podem ser sinais de problemas respiratórios. Nesse caso, pode haver tosse (ouvir se há click´s vindos da garganta) e inflamação da garganta (mudanças no canto, pio ou voz).

Se as penas acima das narinas ficam amarronzadas é sinal de que há secreção. Avalie se é algo simples ou se há motivo, real, de preocupação. Este problema pode ser causado por sementes ou algum objeto que entrou nas narinas, irritação causada por aerossóis ou infecções.

Uma infecção respiratória tem como sinais secreção nasal e ocular, penas eriçadas, letargia, arrepios e respiração ruidosa ou com dificuldade. As causas mais comuns de infecções são variações  grandes de temperatura no ambiente. Não use aquecedores ou ar ou ar-condicionado onde sua ave estiver. Também não a submeta ao ar do ventilador, nem a locais com correntes de ar, nem a exponha à chuva.

Se há obstrução nas narinas, seja por alimento, objeto ou catarro, tente retirar, cuidadosamente, com cotonete umedecido em soro fisiológico.

Quando há espirros fortes e constantes é sinal, evidente, de alergia.

Alergias: As alergias podem causar vários tipos de problemas respiratórios, tais quais: rinite, sinusite, bronquite (asma), e podem acontecer em decorrência de ácaros, produtos de limpeza, pó, tinta, fumaça de cigarro e, até mesmo,  por causa do pólen de árvores ou flores que estejam nas proximidades. As primeiras providências a serem tomadas quando sua ave está com problemas alérgico-respiratórios são: não use material de limpeza perto dela. Exclua o uso de lustra-móveis, ceras, óleo de peroba e afins. Limpe os móveis com pano úmido apenas. Não use inseticida. Se você precisa dedetizar sua casa uma boa solução natural é o ÒLEO DE NEEM que afasta todo o tipo de inseto,  previne contra cupim, inibe  invertebrados, afasta baratas e não faz mal  ao ser humano e nem a animais domésticos. Você pode adquirir o ÓLEO DE NEEM pelas páginas: www.neembrasil.com.br ou www.plantaneem.com.br, mas cuidado para não exagerar na dose, pois o óleo de Neem tem cheiro e também pode afetar a alérgicos. Deixe ventilar bem quando usar.

Primeiros socorros: Como disse, afaste os agente alérgicos. Não use perfumes. Não use nada que tenha cheiro. Afaste a ave de onde tenha fumaça. Não acenda incensos. Residências que possuem pisos de madeira e mesmo os pisos laminados requer cuidados especiais. É que estes tipos de pisos escondem em suas junções um tipo de ácaro que afeta, principalmente, animais domésticos. Este ácaro pouco atinge ao ser humano, mas costuma causar estragos em nossos amiguinhos. Eles, os ácaros, ficam nas serragens minúsculas da madeira ou do piso laminado. Como é sabido o ácaro é da família das aranhas, se alimenta de proteínas que podem advir da pele humana, do pelo de animais, das penas de aves e de restos de alimentação. Os ácaros fazem cocô, chamado “bolotas” que flutuam no ambiente e causam muitas alergias. Você pode combater este e outros ácaros com um  produto acaricida  chamado FUNBACNEW (compra em loja de alérgicos). Vai ser bom para seu amiguinho e para você também. Siga as instruções da embalagem.

Quando sua calopsita é alérgica você deve levá-la para tratamento veterinário e prestar sempre atenção, pois problemas alérgicos costumam causar quadros de gravidade respiratória que devem ser acudidos, imediatamente.

 

Rinite:  Igualmente ao ser humano as aves também têm rinite. Ela acontece, na maioria dos casos, por alergia.  Se possível elimine carpetes, tapetes e cortinas, pois eles juntam muito pó.  Muitos criadores para disfarçar problemas respiratórios em aves,  acabam pingando nebulizadores nas narinas delas. Jamais pingue qualquer  nebulizador nasal nas narinas de sua ave. Nebulizadores nasais são prejudiciais ao ser humano, imagine   para uma ave delicada. Nebulizadores nasais criam dependência, desenvolvem rinite medicamentosa e contraem os vasos sanguíneos. Ao usá-los nas narinas eles contraem os vasos nasais e, ao mesmo tempo, contraem também os vasos do coração, pois eles entram na corrente sanguínea.

Se a ave está com catarro ralo e espumoso, nariz entupido  e espirros, não fique esperando para socorrê-la.  Consulte o veterinário.

 

Sinusite: Corrimento frequente das narinas. Os olhos podem ficar vermelhos semelhantes à conjuntivite, podendo apresentar inchaços e pus. A ave  não come, permanece com a cabeça embaixo das penas e pode até ir  para o fundo da gaiola. A respiração é difícil e a ave esfrega o bico no poleiro ou nas grades. Criadores costumam pingar nebulizador nasal à base de cortisona nas narinas do bichinho, porém, como disse acima, não pingue nebulizadores nasais em pássaros, principalmente, à base de cortisona que não é bem tolerado por aves. Além disto, pingar remédio nas narinas de sua ave, não vai resolver o problema. Só vai adiar ou piorar. Ponha a mão na consciência e não fique segurando o bolso. Leve seu amiguinho ao veterinário para que ele receba tratamento adequado e eficiente.

Primeiros socorros. Lave as narinas com água morna (morna... Não é quente para queimar) e leve, rapidamente ao veterinário.

 

Aerosaculite: Se sua ave apresenta respiração difícil, ruidosa  dando um tipo de  “silvos”, se não canta e perdeu a vivacidade ele pode estar com aerosaculite que é a inflamação dos sacos aéreos. Esta inflamação é provocada   por bactérias ou vírus. É necessário levá-la ao veterinário para o tratamento adequado.

 

Bronquite ou Traqueíte: São causadas por correntes de ar, mudanças bruscas de temperatura ou locais onde não há renovação de ar. Há perda de apetite, narinas obstruídas, bico aberto, catarro. A ave não canta e fica embolada. Separe-a das demais e procure ajuda com veterinário, imediatamente.

Ao longo do tempo você pode acostumá-la  a comer bálsamo que é um bom coadjuvante no tratamento de bronquite. Não deixe de buscar o veterinário com urgência. Uma ave com bronquite deve ser acudida IMEDIATAMENTE! Há  remédios homeopáticos que dão ótimos resultados.

 

Papilomatose: Acontece por causa das mudanças climáticas. Separe a ave das demais e coloque uma lâmpada para aquecê-la, com cuidado para o calor da lâmpada não queimá-la. A doença é fatal. É necessário limpar o nariz da ave, tirar a secreção, dar-lhe  vitamina C e procurar com urgência o veterinário, pois o agente etiológico dessa doença é a clamydia psittaci.  Não tente fazer tratamentos caseiros ou dar remédios indicados por curiosos. Haverá a necessidade de exame para  diagnóstico e receita do veterinário determinando o remédio, a dosagem e o tempo a ser ministrado. Esta doença é uma zoonose, por isto seja bem cuidadoso com a higiene após o manejo. Os sintomas serão: febre, prostação, coriza, tosse, cefaléia, problemas respiratórios das vias aéreas inferiores ou superiores.

 

Aspergilosis: Ataca mais as aves imonodeprimidas, em reprodução ou aves jovens. É doença causada por fungo e pode ser fatal. Sintomas: Dificuldade de respirar, respiração acelerada, mudança na voz, fezes anormais, regurgitação, perda de apetite,  diarréia, emagrecimento, secreção nasal, sonolência e lesão dos órgãos respiratórios. O veterinário deve ser procurado com urgência. O tratamento consiste em anti-fungísticos e imunoestimulantes.

 

Aspergilose Respiratória:  Causas:  parasito ou fungo de alimentos semi-deteriorados.  Os sintomas mostram que a ave   parece estar suada, as fezes esverdeadas, movimento de cauda ao respirar (uma espécio de “soquinho”-para cima e para baixo) e abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração pode, em certos casos, ser bastante ruidosa.  O veterinário deve ser  procurado, rapidamente.

 

Asma:   Vamos lembrar que chamam de “asma” o que, na verdade, é bronquite. Para aves que têm “asma” deve-se evitar as causas que são:  Poeira, friagem, alimentos condimentados, gaiolas sujas, mudanças no clima, materiais de limpeza, perfumes e má renovação de ar.

Sintomas: Respiração difícil, acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos muito graves os sintomas são imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos ou chiados.

O tratamento consiste em eliminar frio, vento, poeira, umidade e agentes causadores de alergia. Colocar a ave em gaiola aquecida, constantemente, com temperatura de 30 graus. Se você tem ave com “asma” e a ama, tenha em casa um inalador para acudí-la nas horas de crises. Fale com o veterinário para que ele indique o remédio a ser  colocado no inalador.  Ao fazer a inalação segure sua ave com as narinas dentro do bocal e lembre-se de proteger o corpinho dela com as mãos para que ela não pegue umidade e friagem.

 

Pneumonia: Causas: Queda repentina de temperatura, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios.

A ave fica “embolada”,  coloca a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório (tipo um soquinho para cima e para baixo), febre e asas caídas. Falta de vivacidade, e as penas ficam soltas, arrepiadas.

O tratamento é feito com antibióticos que devem ser receitados por veterinário.

 

Acaríase Respiratória:  Ataque do Stermostoma Tracheaculum nas  vias respiratórias. Causa respiração  difícil, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento, abertura do bico sincronizado com movimentos respiratórios. A ave deve ser isolada e levada ao veterinário para prescrever antibióticos.  Conjuntamente com a medicação a gaiola ou viveiro deve ser desinfetada, diariamente, com solução que o veterinário também deve indicar.

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Saude de calopsita



Os olhos das calopsitas devem ser vivos e brilhantes. Transmitir vida e energia. Quando for avaliar o estado de saúde de uma calopsita leve  em conta outros sintomas e fatores, no entanto não deixe de observar os olhos.

Sintomas de problemas: Piscadas frequentes, olhos fechados, vermelhidão, inchaço e secreção. Não pingue colírios nos olhos de sua ave sem o conhecimento de um veterinário experiente em aves, pois há muitos colírios que contêm cortisona que não é bom usar em aves. Deixe o diagnóstico a cargo do veterinário. O que você supõe ser uma conjuntivite pode não ser e, é bom lembrar, que há dois tipos de conjuntivite: Bacteriana (o veterinário irá prescrever remédio)  e Alérgica (o veterinário não irá prescrever remédios, pois esta conjuntivite é sazonal e sara sozinha). No caso desta conjuntivite os colírios à base de antibióticos só fazem piorar o que já está mal, portanto não medique seu pássaro sem conhecimento veterinário.



Muitas vezes a ave apresenta problemas nos olhos, no entanto a causa NÃO ESTÁ NOS OLHOS, ou seja: olhos vermelhos, lacrimejantes e inchados em aves NEM SEMPRE são sintomas de doenças oculares. Pode se tratar de males respiratórios, deficiência de vitamina A e até psitacose. Portanto, não tente ser o oftalmologista de seu amiguinho para não medicá-lo, erroneamente.

Teigne são manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas.  Para tratamento, consulte o veterinário.

 

Narinas: As narinas da ave devem estar abertas e desobstruídas. Se há coriza, é sinal de   doença respiratória. Clique na página de “Problemas Respiratórios” para ler mais. Se está entrando painço ou outros alimentos na narina de sua calopsita é porque ela está com catarro ou coriza.

 

O bico é imprescindível para a ave. Há doenças que podem afetá-lo, alterando  a cor, afetando o crescimento, fazendo surgir tumores ou deformação. As causas mais comuns são: falta de proteína, excesso de vitamina A e infecções bacterianas. E há ainda a quebra de bico.  Se a quebra não afeta  o modo de alimentação, não interfira, pois dentro de alguns dias o bico voltará ao normal. Quando a ave é jovem e sofre fratura no bico superior você pode envolver o bico com esparadrapo por 3 semanas para que ocorra a cicatrização. Costuma dar bom resultado. Se o bico quebrou mesmo, busque um veterinário, mas enquanto isto, alimente sua ave com pauzinho de picolé.

 

Pés e membros: O que afeta os pés das calopsitas? Inflamação Dos Membros: As causas são picadas de insetos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar. Os pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de saliência ou tumor que, se extraído,  causa a morte. O tratamento deve ser feito com pomadas anti-inflamatórias (fale com o veterinário).

Artrite:  As causas são mudanças de temperatura,  locais úmidos e alimentação inadequada. Os sintomas são inchaço das articulações fazendo com que a ave fique no fundo da gaiola.  Para tratamento consulte o veterinário.

Crostas nos pés:  As causas são ataque de ácaros e falta de limpeza. Os sintomas são cascas que aparecem cobrindo os dedos e a canela da ave e que  paralisa os movimentos das patas podendo, inclusive, forçar e prender a anilha (caso exista), gerando um processo de gangrena nos pés. O tratamento consiste em manter a gaiola limpa  "amolecer" as placas com água morna  retirando-as com a ajuda de uma pomada  que deve ser friccionada, com cuidado, para evitar sangramento. Em seguida, passar pomada antibiótica e fungicida receitada pelo veterinário.

Pipocas das patas:  As causas são existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria. Os sintomas são aparecimento de pipocas (bolinhas brancas) no bico, raramente nas asas e, principalmente, nas patas. Inchaço e formação de furúnculos e de cortes, também, nas patas.  O tratamento deverá ser feito com urgência.

 

Fraturas: Não tente consertar em casa.  Tenha compaixão e procure um  veterinário.

 

Vai cortar as unhas de sua calopsita? Tome cuidado, pois as aves têm uma veia dentro da unha. Antes de cortar certifique-se de ter ao lado o pó Hemostático (compra em pet shop). Se sangrar, coloque o pó e aperte a unha por alguns segundos (aperte, delicadamente). A maneira correta de cortar as unhas de uma ave é de cima para baixo na posição frontal. Cortar apenas 2 mm.  Normalmente a unha da calopsita tem um sinal, uma marquinha no local para corte, mas só as pessoas mais experientes sabem reconhecer tal sinal. Use  alicate de unhas e cuidado para não machucar  a ave. Peça para alguém segurá-la e cuide para que o pezinho esteja imóvel na hora do corte.

 

As penas de sua calopsita devem estar uniformes e mostrar aparência saudável. Faça com que ela sempre coma frutas, verduras e legumes para que as penas estejam sempre bonitas e saudáveis. Em épocas de trocas de penas você poderá dar a ela aminoácido. Peça a receita ao veterinário que ele indicará o que for mais adequado.  As trocas de penas acompanham as mudanças de luz, ou seja: Mudanças de estações do ano quando o período de exposição à luz muda e também quando o próprio dono altera os horários da ave dormir.  Quando as penas estão nascendo elas são envoltas numa espécie de canudinho. Este canudinho se chama “canhão”. hehehheeh Nome engraçado né? Pois é...  O canhão vai se desfazendo, a pena vai se abrindo e dali, do canhão sai uma substância parecida com caspa, mas... NÃO É CASPA! Trata-se de uma camada de queratina que protege o canhão. É normal e não pega no ser humano. As penas possuem também um pó fino. É normal e também não causa mal ao ser humano. Não tente lavar sua calopsita para retirar este pó ou as casquinhas da queratina, porque as aves precisam destes ingredientes.

 

Muda Francesa: calopsitas  raramente sofrem de  muda francesa.  Para detectar a   muda  francesa é necessário fazer o exame de CIRCOVIRUS.

 

A muda anormal de penas, fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas, pode ser em decorrência de mudanças bruscas de temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa, administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e minerais, diariamente.

 

Em caso de quebrar alguma pena e haver sangramento, preste atenção. Se  a pena quebrou logo abaixo  do bulbo o sangramento pode parar  depois de minutos, no entanto um sangramento que não pára com brevidade requer ação imediata porque: o pássaro pode perder apenas 10% de seu peso em sangue. Por exemplo: Uma calopsita pesa em média 90 gramas, portanto pode perder apenas 0,9 ml de sangue, ou seja: menos de 1 ml... Quase nada! Se a pena que quebrou insiste em sangrar, você tem que arrancá-la rápido. Peça ajuda a alguém. Se for na asa uma pessoa segura a ave, outra pessoa abre, cuidadosamente, a asa da ave, imobilizando a  musculatura para que ela não se machuque e, com um alicate (não serve pinça), puxa a pena bem na base com um único e vigoroso puxão. Depois lava com soro o local, verifica se o sangramento parou e, se for necessário ajudar na coagulação, pode-se usar pó de café ou açúcar. Normalmente, o sangramento pára depois de arrancada a pena.

 

Piolhos: São bem fáceis de ser exterminados. Opção 1: Inserir na alimentação, 10 dias no mês ESTIBION NEEM (seguir instruções da embalagem do produto que pode ser adquirido na página: www.estibion.com.br). O estibion, naturalmente, terminará com os piolhos e com prováveis vermes.

Opção 2:  Dilua uma colher de sopa (não muito cheia) de vinagre  em 1 litro de água e pulverize sua ave.

 

Ácaros: Vários tipo de ácaros podem atacar as aves. Não vou citar todos os nomes por não ver a necessidade, no entanto os sintomas são: Penas caídas, emagrecimento, perda de apetite, tosse e liberação de muco sanguinolento da traquéia.
Este ácaro também vive nos brônquios, traquéia, fígado, rins e coração das aves.
Pegue a ave e observe sua asa aberta contra a luz. É possível  perceber os ácaros como pequenos traços escuros entre as bárbulas.

Outro tipo de ácaro é o que ataca o corpo da ave. Ele causa sérios danos à criação e devido à quantidade de ácaros que infesta cada pássaro, levando-o, rapidamente, à anemia e, se não for combatido, pode causar a morte. Ele é chamado de vermelhinho e parasita, também, o homem.
Sintomas: Tristeza, mucosas pálidas, emudecimento; perda do apetite; a plumagem perde o brilho e as penas das asas e da cauda apresentam-se como se estivessem roídas.
Há  o ácaro que causa inflamação nas patas e bico. Depois as inflamações desaparecem e forma-se  um tecido esponjoso.
O ácaro das penas da cauda e asa das aves também deve ser combatido. Manuais que circulam pela internet aconselham a limpar as penas com álcool. NÃO FAÇA ISTO! O álcool é prejudicial à ave e danifica o sistema de proteção de penas dela. Procure um veterinário para que ele prescreva um acaricida correto. O ácaro do canhão   faz as  penas ficarem repletas de material seco e acumulado onde eles se encontram. As penas caem e pode haver inflamação. Eles atacam a base das penas, ocasionando a queda das mesmas, deixando a área onde estavam implantadas com aspecto crostoso. Este ácaro tem a cor castanho-escuro.
Os ácaros vermelhos,  parasitas que causam grandes problemas na reprodução, são os chamados piolhos vermelhinhos e só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário, sua cor é pardo-acinzentada.

Sintomas: Estes ácaros durante o dia  escondem-se nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto e ataca as aves à noite. Elas não param de se bicar tentando tirar os ácaros.

Se você desconfia que sua calopsita está com qualquer um dos ácaros citados, procure o veterinário para ministrar o melhor tratamento e que ofereça menor risco à sua ave.

Calopsita informações gerais

Amansando:  Calopsitas mansas são adoráveis, não são? Porém, antes de deixar sua calopsita bem mansa e bem manhosa, pense em  quão mansa você gostaria que ela ficasse, sem restringir a sua vida e sem causar problemas a ela mesma. Uma calopsita muito mansa pode te seguir pela casa por onde você for, criar transtornos durante as suas refeições e não querer se desalojar de seus ombros e de suas costas em momento algum. Preste atenção em quanto ela  fica na sua dependência. Tal dependência pode fazê-la  só querer comer quando você estiver por perto e, ao ficar alojada em seus  ombros, ela deixa de exercitar o físico. Não acostume mal sua ave para não ter futuras dores de cabeça. Pense nos momentos em quando você necessitar viajar, se ausentar, ou mesmo desejar ficar à vontade em sua casa.

Uma calopsita pode ser mansa e, ao mesmo tempo, independente. Ela come em seu viveiro, dorme em seu viveiro, explora a casa e tem seus momentos com você sem que isto se torne o ponto central da convivência.





Como deixar uma calopsita mansa: Você acabou de comprar uma calopsita e ela é arisca. Como fazer? Tenha em mente que, filhotes e machos são mais
fáceis de amansar. Fêmeas são mais ariscas. Os tipos “silvestres” são mais arredios e os tipos “lutinos”, os mais dóceis. Os tipos “arlequins” costumam ser brincalhões e o processo de “amansamento” é de médio a fácil




Dicas: A calopsita acabou de chegar em sua casa e não conhece ninguém. Não faça movimentos bruscos ao redor dela. Movimente vassouras e rodos com suavidade sem levantar muito o cabo. Eles se assustam com os cabos. Não abane tecidos perto deles, principalmente  as cores  marrom e abóbora. Como já foi dito, se você tem calopsitas, não deve ter cachorros e nem gatos. Se tiver, afaste-os deles.

Depois de 2 dias em sua casa, tempo para reconhecimento do ambiente, pegue fitinhas de cetim, faça nós nas extremidades para não desfiar e amarre-as  nas grades da gaiola ou viveiro. Use cores variadas. O balançar das fitas vai ajudar a ave a se acostumar  com o movimento de suas mãos. Quando for pegar algo dentro da gaiola (comedouros, água, etc.) coloque a mão com cuidado e devagar. Muito bem, a calopsita agora está mais tranquila, então é hora de começar a amansá-la. Para amansá-la você precisa criar nela, confiança em você. Fazer com que ela sinta que você faz parte do bando dela.

 

Você precisa criar RAPPORT em sua calopsita. Ooops! O que é Rapport? Tranquilizem-se! Não é nada de comer. Rapport na linguagem da psicologia quer dizer: Confiança, harmonia e isso é fundamental para o sucesso nos relacionamentos humanos/humanos e também nos relacionamentos humanos/animais. Como criar Rapport?  Rapport é você acompanhar o outro de forma que ele sinta que você está o está enxergando, percebendo. Como fazer?  Você precisa se relacionar com o outro da mesma forma com a qual ele se relaciona com o resto do mundo. Ver o mundo pelos olhos dele. Humanos e animais gostam de coisas e pessoas que se pareçam com eles e, quando estabelecemos Rapport, tornamos-nos tão parecidos com o outro que ele passa a confiar na nossa imagem, ou seja, na imagem dele mesmo. Entenderam?  Imite, iguale, espelhe o comportamento de sua calopsita. Tente imitar os assobios dela. Quando ela abrir as asas, abra seus braços como se fosse voar. Espreguice-se com ela, acompanhe-a no que ela faz e, logo, ela estará seguindo você, porque você é do seu bando. Paralelamente, comece a segurar algo de comer para ela vir buscar na sua mão e chame-a mostrando o dedo indicador pedindo para coçar a cabecinha dela. Lembre-se sempre de usar um tom de voz amigo, confidente, cúmplice e morno. Aos poucos, ofereça os dedos para ela subir, depois as costas da mão e, por fim, o ombro. Lembre-se ainda que, você é o espelho dela e ela acompanhará parte de sua personalidade. Aproveite para se tornar alguém mais doce, mais feliz e cada vez mais aberto e confiante para a vida.

 

Dicas do Dr. Shimaoka para amansar: O Dr. Shimaoka além de veterinário cria pássaros e, por isto, ele  sabe coisas  extras sobre elas, pois devemos concordar que, a convivência nos ensina muito. Então... Aqui vai a dica dele para amansar seu  bichinho de penas: Segure a ave com a mão esquerda e a cabeça da  ave voltada para seu peito. Cubra-a com a mão direita e espere alguns minutinhos até que ela se acalme. Acalmou? Comece  a deslizar, suavemente, a mão pelo corpinho dela com carinho. Quando conseguir fazer isto sem causar resistência nela vá deslizando a mão de cima para baixo... de baixo para cima, para a cabeça... Até conseguir acariciá-la normalmente. Neste ponto vá deixando-a livre na sua mão  e comece a retirar  de baixo dela o dedo indicador  fazendo com que ela suba no seu dedo médio até ela  empoleirar. Hehehehehe... Seu amiguinho está pronto para ser coçado todos os dias, mas agora... por favor,  não se esqueça de corresponder,  diariamente às necessidade de carinho dele, ok?

 

Ensinando a Falar: Se a sua calopsita for macho e for sozinho com você, ou seja, se você não tiver outra calopsita na casa, provavelmente, ele vai aprender a falar. Por que? Porque quando eles convivem sozinhos (sem outra calopsita) com o dono eles  assumem o dono como sendo do bando deles e passam a imitar o que o dono faz. Se na casa tiver várias pessoas ele vai escolher de quem gosta mais, com quem tem mais identidade e vai passar a imitar o que esta pessoa ensinar. Comece ensinando uma palavra mais simples. O melhor período é pela manhã. Converse com ele, adule e repita palavra que deseja ensinar não se preocupando QUANDO ele vai falar.  O importante é que ele sinta COMUNICAÇÃO entre vocês e que ele tenha vontade de imitá-lo. Lembre-se  que  só imitamos a quem admiramos e as calopsitas não são diferentes. Faça com que ela te admire e goste de você  para que ela queira se esforçar e aprender a falar. Não desista nos primeiros dias. É preciso paciência e treino.

 

Desejos sexuais: Sua calopsita  está mansa, mas agora tem desejos. Não foi por causa da revista Play boy e nem das cenas de sexo dos filmes, mas... Ela descobriu a sua mão! Você criou Rapport na sua ave, não foi? Pois bem, agora não a desaponte! Se for macho ele vai querer se esfregar na sua mão. Permita. Ele escolheu você como parceiro (a) integral. Se for fêmea ela vai gemer, se abaixar  piando. Seja gentil. Coloque a mão em forma de concha sobre ela e faça, suaves movimentos, como se estivesse galando a bichinha. É só um segundinho. Ela vai ficar feliz.

 

Fuga: Sua calopsita fugiu? Não desista dela! Coloque faixas e cartazes pela região. Se a encontrar e ela estiver a alcance médio (por exemplo: em galho de árvore), você pode tentar pegá-la com rede ou puçá e pode tentar também: Molhe-a com esquiço de mangueira (jato fraco, pois o jato forte pode machucar, seriamente, sua ave). Com as penas molhadas ela vai ter dificuldade de voar e aí você pode conseguir pegá-la.  Depois é necessário secá-la e aquecê-la para que ela não pegue gripe.

Tome sempre  cuidado com janelas e portas abertas. Se você tem ave solta dentro de casa coloque telas. É o método mais seguro.

 

Você vai VIAJAR e pretende levar sua calopsita? Há necessidade de tomar providências antes. Se a viagem for de carro ou de avião, não importa! Há necessidade de tirar GTA para evitar problemas com polícia florestal e fiscalizações.

 

Viagem por AVIÃO:

1. Marcar  a data  da viagem e providenciar  a GTA (Guia de Transporte Animal)  através do Serviço de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura.  A GTA também pode ser feita  através de veterinário ou clínica credenciados.  A GTA é válida por 3 dias, por isto, confirme ANTES  a data da viagem. Se a viagem for internacional é necessário  o Certificado Zoosanitário nternacional (CZI)  que é emitido pelos postos do Ministério da Agricultura localizados nos aeroportos internacionais.  A CZI é gratuíta e o  telefone para informações é:  11.3251-0400.

 

2.          Os pássaros são colocados em caixas de transporte adequadas.  Não é permitido      despachá-los     em gaiolas de forma alguma.

 

3. É preciso entrar em contato com a empresa aérea,  fazer a reserva do transporte,     informar o peso da ave e a dimensão da caixa de transporte.

 

Você vai viajar de ÔNIBUS?

As empresas aceitam  animais de pequeno porte. É só apresentar a GTA.

 

Você vai  viajar de CARRO?

Mesmo assim leve a GTA porque a Polícia Florestal pode criar problema. Se a sua calopsita está habituada a viajar em gaiola, tudo bem, porém se ela  ainda não está habituada, é melhor você  colocá-la em uma caixa para evitar que ela se machuque. Não vá se esquecer de fazer furinhos na caixa para ela respirar, ok? Se a viagem for de dia e o sol estiver quente é melhor você pensar em alternativas, pois o calor dentro do carro pode criar sérios problemas  em sua ave. Muitos donos estão habituados a viajarem com suas calôs em gaiolas e até mesmo soltas dentro do carro, mas cuidado porque:

Na gaiola: uma freada mais brusca pode fazê-la cair do poleiro e se machucar.

Solta: Alguém pode se esquecer e abrir janelas.

 

Então agora que está tudo providenciado.... Boa viagem!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Beija - flor

Trochiliformes é uma ordem de aves que inclui apenas a família Trochilidae e respectivos 108 gêneros, onde se classificam as 322 espécies conhecidas de beija-flor, colibri ou cuitelo . No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis, ou os bicos-retos, do gênero Heliomaster. No antigo sistema classificativo, a família Trochilidae integrava a ordem Apodiformes, juntamente com os andorinhões. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, 8 pares de costelas, 14 a 15 vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.
O grupo é originário das Américas e ocorre desde o Alasca a Norte à Terra do Fogo, no extremo Sul do continente, numa grande variedade de habitats. A maioria das espécies é tropical a subtropical e vive entre as latitudes 10ºN e 25ºS. A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e Equador que contam cerca de metade das espécies conhecidas de beija-flor. Os troquilídeos estão ausentes do Velho Mundo, onde o seu nicho ecológico é preenchido pela família Nectariniidae (Passeriformes).

tucano

São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul.
Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como largarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.
São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.[1] A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho a alimenta. Fazem postura de 3 a 4 ovos, cujo período de incubação é de 18 dias.
O Tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Periquitos

 Origem

Data de 1840 a introdução de periquitos australianos na Europa (Inglaterra) pelo famoso naturalista Gould. Esta espécie de pássaros é muito conhecida por Budgerigar, que deriva da língua aborígene australianas, que significa "Pássaro Bonito".
No estado selvagem os periquitos habitam vastas regiões de paisagens naturais, especialmente na Austrália. A cor predominante é o verde claro. No entanto existem diversas variedades, tais como amarelos, azuis, opalinos de cor canela, verde escuro, de olhos vermelhos, brancos, cinzentos, entre outras. Mas estas variedades têm vindo a ser introduzidas na Europa ao longo dos anos. No ano de 1910 foi exibida pela primeira vez em Inglaterra, na exposição do Palácio de Cristal (em Londres) a espécie de periquitos azuis. Devido à beleza encantadora, foram inúmeros os criadores que procuraram obter diversas variedades de periquitos azuis. Resultaram os periquitos azuis claros, azuis cobalto. 


 Já na segunda metade do século XX, surgiram o verde-maçã, verde loureiro e o violeta. Toda esta variedade resulta de cruzamentos entre as espécies, para além de mutações nas raças. Mais recentemente, a ambiação dos criadores é prefazerem os mais variados padrões de cores nos periquitos. É o caso dos periquitos australianos opalinos, onde a espécie apresenta diferentes padrões nas asas e na cauda. Também os periquitos de asas claras (brancas ou amarelas) com um peito de cores garridas, para além do grupo azul de face amarela e as espécies malhadas.
Qualquer espécie de periquito pode ser domesticada. Algumas espécies chegam mesmo a imitar a voz humana, quando treinados desde a sua infância. Mas a capacidades destas aves não termina por aqui! São capazes de muitas habilidades, para além da excelente companhia que proporcionam. Os machos apresentam uma maior facilidade na aprendizagem.
Há que ter o devido cuidado com estes animais, pois têm tendência de contrair constipações que podem ser fatais se não forem tratadas devidamente. Principalmente quando expostos a correntes de ar ou em ambientes muito húmidos. O calor tem efeito muito benéfico nestas situações (no entanto não devem ser expostos ao sol, principalmente nos dias de muito calor), sendo suficiente em grande parte das situações e ficam curados em poucos dias. A esperança média de vida deste espécie de pássaros ronda os 8 ou 9 anos, mas pode chegar aos 20 anos! Ao longo da

 Dicas sobre a alimentação

  • A alimentação de pássaros em gaiola deverá ser menos rica do que a dos periquitos de aviário
     
  • Uma boa alimentação consiste numa mistura de comida para canário, milho alvo, alpiste, aveia pelada, pãozinho de daimiel
     
  • Verduras frescas, tais como alface, folhas de olho da couve, cenoura, maçã, banana, etc., mas em quantidades moderadas
     
  • Para periquitos novos a alimentação deve ser enriquecida com aveia descascada
     
  • Fornecer vitaminas à base de produtos de panificação, cereais, extractos de proteínas vegetais, leveduras, ovo, óleos e gorduras, mel, minerais
     
  • Outro elemento importante é o osso de choco, uma fonte rica em cálcio
     
  • Água fresca e limpa, renovada diariamente, não só para beberem, mas também para chapinharem, especialmente no Verão
     
 

 Reprodução

  • Na época de reprodução devem estar saudáveis, que é visível quando a membrana que cobre a parte superior do bico dos machos estiver num azul forte (excepto nos periquitos de olhos vermelhos e nos malhados, devendo apresentar um tom púrpura suave); para as fêmeas deve ser uma cor de chocolate e bastante áspera
     
  • A melhor altura é entre o mês de Fevereiro e o mês de Abril, embora dependa muito da área geográfica
     
  • Para fazer criação, é necessário uma caixa para ninho, com uma dimensão de aproximadamente 20x8x20 cm com apenas um orifício, por onde entram e saem; convém que o fundo seja concavo e amovível
     
  • O período de incubação varia entre duas e três semanas, com uma média de 5 ovos por ninhada
     
 

 Doenças

  • No caso de patas ou asas partidas, mesmo que sejam apenas indícios, o periquito deve ser transportado de imediato ao veterinário
     
  • Caso apresentem sintomas tais como: espirros ou ficarem encolhidos na gaiola, é porque estão constipados; nesta situação devem ser mudados para uma gaiola mais pequena, num quarto aquecido (depois de melhorarem não devem ser transferidos de imediato para a temperatura ambiente, para que não tenham recaídas)
     
  • No caso de feridas, especialmente resultantes de brincadeiras, brigas ou dos arames das gaiolas, o golpe deve ser desinfectado com um anti-séptico apropriado e o periquito deve ser mantido em sossego de forma a sarar rapidamente
     
  • Dado que os periquitos tomam banho com pouca frequência, convém pulverizá-los com água proveniente da chuva ou com água da torneira que tenha sido previamente fervida
     
 

 Domesticar os periquitos

  • O primeiro factor a ter em conta é procurar conquistar a confiança do pássaro, lenta e pacientemente: nunca usar de movimentos bruscos, evitar tocar no periquito enquanto este não tiver confiança no dono, oferecer comida, etc.
     
  • Devem ser ensinados desde muito cedo, duas semanas depois de terem saído do ninho, especialmente para aprenderem a falar (não quer isto dizer que não possam ser domesticados em qualquer idade, apenas reduzem a probabilidade de aprenderem a falar)
     
  • As senhoras (especialmente raparigas) apresentam ser as melhores candidatas a ensinarem, visto que a voz feminina é normalmente mais aguda (com frequências mais próximas dos sons dos periquitos); mas os homens não estão de fora!
     
  • As primeiras palavras usadas devem ser monossilábicas
     
  • Numa fase mais posterior, se estiver a domesticar dentro de casa, deve oferecer liberdade, deixando-o sair da gaiola, para que este possa espairecer as asas (verificar se as portas e janelas estão fechadas);
     
  • Convém ensinar os periquitos a entrarem e saírem da gaiola quanto antes
     
  • Ofereça brinquedos, desde baloiços, sinos pequeninos, argolas, escadas e especialmente espelhos
     

Aves Cuturais

Vida de calopisitas

Amansar uma calopsita arisca é uma tarefa que exige total dedicação, paciência e disponibilidade de tempo, para que se conquiste a sua confiança.
O contato deve ser feito aos poucos, sem exigir que a ave fique à vontade com você, ao seu lado, em pouco tempo. 
O melhor método é atrair a ave com comida na mão, fazê-la sair da gaiola por sua vontade, estressá-la o mínimo possível.
Soltar a ave dentro de casa com asas não cortadas é muito perigoso, pois ela pode se machucar batendo nas paredes, e causando algum acidente (torção nas patas, quebra de bico, etc.)
Recomendamos que, depois de a ave estar acostumada ao novo ambiente, levá-la a um veterinário especializado em aves ou a um criador experiente , para que as duas asas sejam aparadas, de forma que ela consiga voar, mas não alcance vôo.  Dessa forma, você poderá deixá-la andar pela casa, e esse contato próximo pode deixá-la mais à vontade com você.
A calopsitas pode vir a se tornar extremamente mansa, como pode não aceitar muito o contato físico (subir no dedo, aceitar que seja feito carinho no pescoço, etc.), mas ficará mais próxima do que antes.
Tenha calma e tranquilidade nessa fase, sempre com movimentos lentos, dirigindo-se à ave com as mãos fechadas, nunca mostrando os dedos, porque a calopsita não compreende que sua mão representa você, e sim um ser estranho.
Se quiser mais dicas, associe-se ao GRUPO CALOPSITAS, nos arquivos do grupo há depoimentos de como os associados conseguiram amansar suas calopsitas anteriormente ariscas.

Remedios

Problemas Oculares - Um dos problemas mais comuns com relação às Calopsitas tem a ver com irritações ou inflamações oculares, utilizarTerramicina Oftálmica©, Gentamicina©, Tobrex© (Tobramicina) ou Diamotil-B© (preferencialmente em pomada, não líquido. Falta de Cálcio - Problemas nos ossos - Pernas fracas utilizar Avitrin Cálcio© ou Aderogil-D© diretamente no bico da ave. As Inflamações deve-se utilizar pomada Quadriderm Veterinária©. Ave estressada, nervosa utilize Dextrose ( Dextrosol© ), também conhecido como açúcar de milho. Vermes devem ser tratados com Avitrin Vermífugo©. Os Piolhos utilize Piolhaves© ou o Bolfo©, da Bayer©, praticamente todos são um talco que é aplicado diretamente nas aves. Espirros constantes utilize Sorine© ou Gasarone© diretamente nas narinas da ave.

GAIOLAS


Calopsitas podem ser criadas em gaiolões de 1,0 X 0,5 X 05 metros para um casal. Pode ser colocado um ninho de madeira do lado de fora (com um tamanho aproximado de 20 X 20 cm de frente com entrada redonda e 35 cm de comprimento). Os gaiolões devem ser preferencialmente retangulares de arame (nunca de madeira - as calopsitas adoram roer madeira). Viveiros podem ser criados tendo como padrão o tamanho de 3 X 1 X 2 metros para um casal.


Não nos devemos esquecer da higiene necessária ao ambiente em que as aves irão ficar. Devemos regularmente desinfetar gaiolas, ninhos, bebedouros, comedouros, tudo que se refere às aves. Não utilizar jornais nas forragens em gaiolas.

Reprodução

Reprodução

A reprodução das Calopsitas é um dos momentos mais fantásticos que existem, e aqui nesta página vamos falar do comportamento das Calopsitas nesta época e o que é necessário para que o acasalamento ocorra em cativeiro.
Em seu Habitat natural, elas se reproduzem na época das chuvas, quando os alimentos são mais abundantes e o ninho é normalmente feito em buracos já existentes nas árvores, geralmente em eucaliptos próximos a água. Em cativeiro, reproduz o ano todo (principalmente na primavera e verão).
As Calopsitas são aves monogâmicas e estão aptas a reprodução a partir de um ano de idade, apesar de existirem criadores que só recomendem a reprodução após 18 meses de vida.
Um ponto fascinante, é o fato da Calopsita ser uma ótima mãe, nunca rejeita chocar os ovos ou cuidar dos filhotes, nunca transfere ao dono parte das tarefas da maternidade, como acontece com muitos pássaros de cativeiro, muito pelo contrário, são extremamente cuidadosas, ao ponto de ficarem muito agitadas na gaiola caso percebam que tem pouca comida nos potes, pensam que faltará comida aos filhotes e querem sair para procurar, por isso é muito importante que nesta época os potes estejam sempre cheios, pois a ave fica mais tranquila. E o fato da Calopsita adorar ser mãe, faz com que seja extremamente fácil conseguir a reprodução em cativeiro, inclusive em viveiros que existam outras espécies, apesar de que com apenas o casal no ambiente é muito mais simples e portanto, mais recomendado.
Os sinais de que suas Calopsitas estão próximas da reprodução são muito claros: cantam mais, estragam objetos, ficam agressivas, e o macho começa a procurar materiais para confecção do ninho.

Alimentação

A alimentação das Calopsitas deve ser bem observada, sobretudo em época de posturas. Constituem de 20% de alpiste, 50% de painço, 15% de arroz com casca, 10% de aveia e 5% de girassol miúdo. Deixar nos alimentadores para ser consumido conforme necessidade da ave. Atualmente se encontram alimentos prontos a granel (por quilo) ou em pacotes fechados, de diversas marcas


Também existem alimentos extrusados preparados especialmente para as épocas de reprodução, muda e estresse das aves. Note que nem todas as aves aceitam prontamente alimentos extrusados devendo ser misturada à ração normal.

ORIGEM

Originária da Austrália, é um psitacídeo da família das Cacatuas. A variedade original, encontrada na natureza, tem o corpo cinza com as bordas das asas brancas. A crista do macho é amarela sobre uma cabeça amarela e, na fêmea, cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm as "bochechas" formadas por uma mancha vermelha, circular, em cada lateral da cara, de tom mais suave na fêmea. A cauda é totalmente negra no macho e na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo.
Descrita cientificamente pela primeira vez em 1792, a Calopsita começou a fazer parte dos aviários europeus apenas em 1884 e teve maior expansão a partir de 1949 com o surgimento da primeira mutação, a arlequim, na Califórni

sobre as calopsitas

Com sua beleza exótica destacada pela crista ereta, a Calopsita ornamenta o ambiente onde está. Torna-se 

        ainda mais atraente por seu tamanho médio, de cerca de 30 cm, e grande variedade de cores. Permite

 compor viveiros com diversidade de espécies, uma característica restrita à minoria das aves, aceitando com o 

seu temperamento pacífico também o convívio com pássaros de menor porte. Vive em média 20 anos.

Como amansar as calopisitas



Amansar calopsitas é relativamente fácil,mas é um atividade que requer muita dedicação.


Todo dia, ao acordar de carinho nela, fale com ela, mostre afeto. Talvez ela fique com medo e possivelmente irar avançar em você. Se acontecer isso pare e faça isso em qualquer outra hora do dia


Uma coisa que funciona é colocar ela no seu ombro, talvez ela fique.
Se sim começa a falar com ela. Elas gostam disso.


Uma coisa legal, é colocar comida na sua mão para ela pegar, assim ela írar ganhar confiança.

Se sua Calopsita morre de medo de você, e nem subir em seu dedo sobre, uma forma é se aproximar da gaiola. E falar/cantar com ela.
Talvez ela começa a cantar com você. Se ela ficar com confiança, tente agrada-la.

Esses são os métodos para uma Calopsita ficar mansa.

dicas para compra de calopsitas

  1. para vc saber se esta comprando a calopsita serta presisa ver o bumbum dela se estiver com feses ela ta com diarreia 
  2. se os solhos dela tiver vermelho ela deve estar com alguma doença
  3. e observe o lugar onde comprou e ve se o dono cuidou bem dela 
  4. escolha as mais rolicinhas e tambem com os olhos brilhantes
  5. e para saber se é macho a cara é amarela